terça-feira, 5 de maio de 2009

"Frutípicas, Lda."









Têm a sua porta aberta ao público há dois anos, numa das arcadas da Rua João Ortigão Ramos, ali bem perto do Cemitério de Benfica (do lado contrário).

Uma rua composta, particularmente, por lojas de serviços (cortinados, alcatifas, livreiros, etc.), onde fazia falta um comércio de proximidade como este, em que o rosto e a atenção de quem nos atende, inquirindo o que pretendemos e aconselhando sobre os diversos artigos, se complementam com a verdadeira qualidade dos produtos aí disponíveis.

Inicialmente, começaram como loja de electrodomésticos, brinquedos e pequenos brindes (a qual foi um sucesso no Natal passado, devido aos módicos preços praticados); agora, mais recentemente, converteram-se em pequena mercearia de bairro (daquelas bem ao jeito antigo, como as que já não abundam nesta Benfica mais recente e modernizada).









Este é, sobretudo, um negócio familiar, onde todos trabalham (enquanto o mais novo se costuma divertir, brincando com o petiz de origem asiática de uma das lojas da mesma correnteza de arcadas).
A família veio de Moçambique em 1983 e por aqui se estabeleceram em Portugal.

Na loja, as frutas e vegetais, oriundos dos pontos mais díspares do globo, encontram-se diligentemente organizadas por item e colocadas em caixas, onde não faltam a menção à origem do produto.
Nos expositores, ao lado, ovos, enlatados, bolachas e vinhos, para um imprevisto ou esquecimento de última hora de um dos seus fregueses.

Hoje em dia, a "Frutípicas" tornou-se bem conceituada entre os residente da rua onde se instalou, em particular, devido à qualidade das suas frutas.






Quando iniciamos esta nossa mini-entrevista fotográfica, depois de explicarmos os nossos objectivos e fins, o dono pergunta-nos se esta "publicidade" será gratuita.
Aparentemente, já nada é dado sem pedir algo em troca, nos dias que correm. E as pessoas acabam por desconfiar do que lhes é dado de forma gratuita. Ou então, certamente, seria apenas o seu sexto sentido de comerciante a falar mais forte.







Para saber mais sobre comerciantes de etnia indiana, ler aqui.








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