domingo, 30 de outubro de 2011

Inauguração do Parque Hortícola da Quinta da Granja





(por Alexandra Carvalho com Fausto Castelhano)




Foi ontem inaugurado o primeiro parque hortícola de Lisboa, na Quinta da Granja, que contou com a presença do presidente da autarquia, António Costa, do vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes e de alguns membros do executivo da Junta de Freguesia de Benfica.



Fotografia de Fausto Castelhano (2011)


Fotografia de Câmara Municipal de Lisboa (2011)


Fotografia de Câmara Municipal de Lisboa (2011)



O Parque Hortícola da Quinta da Granja é constituído por 38 talhões de 150 m2 cada, para uso agrícola.
Destes 38 talhões, 18 já se encontram ocupados pelos hortelões que cultivavam aqueles terrenos há vários anos, destinando-se os restantes 20 aos vencedores de um concurso lançado pela Câmara Municipal de Lisboa (concurso ao qual se candidataram 326 candidaturas válidas).




Fotografia de Fausto Castelhano (2011)


Fotografia de Fausto Castelhano (2011)




Não colocando, de forma alguma, em causa a criação deste Parque Hortícola (o qual consideramos importantíssimo, em especial nos tempos de austeridade que vivemos, em que cada vez mais famílias e indivíduos se verão na contingência de alterar as suas formas de sustento), não podíamos deixar de aqui alertar para o facto de no local onde o mesmo foi construído ter passado, noutros tempos, um ribeira.
Essa ribeira,
vinda da Pontinha e das terras de Alfornelos, atravessava no sentido longitudinal a chamada Quinta do Sarmento e do Bom-Nome, tendo, em todo o seu trajecto sido atulhada, assim como os dois poços que aí existiram.

Apesar do atulhamento da ribeira, o facto é que as caves e garagens dos prédios da urbanização da Quinta do Bom-Nome, por exemplo, tem problemas persistentes sempre que chove.

Como é sabido do público em geral, a freguesia de Benfica não tem sido poupada a diversas situações graves de inundações, pelo que fazemos votos para que o Parque Hortícola da Quinta da Granja não venha a constar, futuramente, no rol dos locais atingidos, deteriorando assim todo o trabalho empreendido pela Câmara Municipal de Lisboa para a construção do mesmo e o trabalho futuro dos hortelões que ali se venham a instalar.










Sem comentários: