(por Alexandra Carvalho)
"Jardim Zoológico e d'acclimação" - [Material Cartográfico], (1884)
In "Europeana" - Biblioteca Multimédia Online da Europa.
In "Europeana" - Biblioteca Multimédia Online da Europa.
O Jardim Zoológico de Lisboa foi, originalmente, inaugurado em 1884 no Parque de São Sebastião da Pedreira, tendo sido o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica.
Foram vários os seus fundadores, como os Drs. Pedro van der Laan e José Thomaz Sousa Martins e o Baraão de Kessler, que contaram com o apoio de várias personalidades, como o Rei D. Fernando II e pelo conhecido zoólogo e poeta José Vicente Barboza du Bocage.
"Jardim Zoológico, portão de entrada" (1961)
Fotografia de Artur Inácio Bastos, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Artur Inácio Bastos, in Arquivo Municipal de Lisboa
"Jardim Zoológico" (1905)
Fotografia de Paulo Guedes, in Arquivo Municipal de Lisboa
Só em 1905 foram inauguradas as novas e definitivas instalações na Quinta das Laranjeiras, tendo beneficiado do talento do arquitecto Raul Lino que desenhou vários espaços para alguns animais.
Fotografia de Paulo Guedes, in Arquivo Municipal de Lisboa
Só em 1905 foram inauguradas as novas e definitivas instalações na Quinta das Laranjeiras, tendo beneficiado do talento do arquitecto Raul Lino que desenhou vários espaços para alguns animais.
"Palácio dos Condes de Farrobo, fachada poente sobre o jardim" (?)
Fotografia de Horácio Novais, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Horácio Novais, in Arquivo Municipal de Lisboa
Os jardins do Palácio dos Condes de Farrobo, reconstruídos em 1942-1943 ao gosto francês, encontram-se, hoje em dia, separados do Jardim Zoológico (antiga Quinta das Laranjeiras), por uma decorativa teia de balaustrada.
O palácio foi edificado pelo primeiro barão de Quintela. O segundo barão de Quintela e conde de Farrobo fez na propriedade importantes melhoramentos, construindo em 1820 um grandioso teatro para 560 espectadores, com salão de baile revestido de espelhos e, desde 1830, iluminado a gás, o que era uma grande novidade para a época.
Em 1905 o Jardim Zoológico passou a ocupar grande parte dos terrenos, continuando o palácio e a sua zona ajardinada privativa, na posse da família Burnay.
Em 1940 o Estado adquiriu aos herdeiros da condessa de Burnay toda a propriedade rústica e urbana.
"Jardim Zoológico, escadaria, cascata e parque dos veados" (1959)
Fotografia de Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Alan Soric (2005)
"Jardim Zoológico de Lisboa, aldeia dos macacos" (?)
Fotografia de Luís Filipe de Aboim Pereira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Alan Soric (2005)
"Jardim Zoológico de Lisboa, lago do roseiral" (1959)
Fotografia de Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Em 1990 a nova política de gestão adoptada tinha por objectivos a modernização do espaço do Jardim, assim como dos serviços.
Deste modo, foram criadas áreas de trabalho específicas com objectivos próprios, para melhorar a colecção e o bem-estar animal, a sua alimentação e os cuidados médico-veterinários.
Em paralelo, foram criados serviços comerciais, de marketing, relações públicas e imprensa, de modo a dinamizar o Parque como parceiro privilegiado das empresas.
Promover, junto do público em geral, a educação para a preservação das espécies animais e do seu habitat natural era, também, uma das principais preocupações, que rapidamente mereceu a criação de um serviço próprio, o Centro Pedagógico.
"Jardim Zoológico, dromedário" (1905)
Fotografia de Paulo Guedes, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Alan Soric (2005)
Hoje em dia, o Jardim Zoológico de Lisboa é um dos mais conceituados parques temáticos do mundo com uma das maiores colecções zoológicas: 2000 animais distribuídos por 364 espécies (54 das quais são EEP's - "Endangered Species Program").
Constituindo um importante espaço onde aliada à conservação e à educação está uma forte componente de entretenimento e diversão.
As inúmeras remessas de animais vindos de África e do Brasil contribuíram para que, ao longo dos anos, o Jardim Zoológico tivesse uma das colecções de animais mais vasta e diversificada. Destacaram-se, na realidade, alguns governadores das ex-províncias ultramarinas no contributo para o enriquecimento da colecção zoológica com exemplares de espécies exóticas, pouco conhecidas e atractivas.
Em 1952, a Câmara Municipal de Lisboa galardoou esta Instituição com a Medalha de Ouro da Cidade.
"Jardim Zoológico de Lisboa, aldeia dos macacos" (?)
Fotografia de Luís Filipe de Aboim Pereira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Alan Soric (2005)
A queda do Estado Novo em 1974 e a consequente independência das antigas colónias em África, significou a quebra do forte apoio prestado ao Jardim Zoológico pelas autoridades na diversificação e renovação da colecção animal.
Por esta altura, o número de visitantes também diminuiu de forma substancial e ocorreram cortes radicais dos subsídios estatais. Assim, foi necessário desenvolver e implementar uma nova estratégia de gestão para o Jardim Zoológico, adequando-o aos valores e necessidades da época.
Por esta altura, o número de visitantes também diminuiu de forma substancial e ocorreram cortes radicais dos subsídios estatais. Assim, foi necessário desenvolver e implementar uma nova estratégia de gestão para o Jardim Zoológico, adequando-o aos valores e necessidades da época.
"Jardim Zoológico de Lisboa, lago do roseiral" (1959)
Fotografia de Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Em 1990 a nova política de gestão adoptada tinha por objectivos a modernização do espaço do Jardim, assim como dos serviços.
Deste modo, foram criadas áreas de trabalho específicas com objectivos próprios, para melhorar a colecção e o bem-estar animal, a sua alimentação e os cuidados médico-veterinários.
Em paralelo, foram criados serviços comerciais, de marketing, relações públicas e imprensa, de modo a dinamizar o Parque como parceiro privilegiado das empresas.
Promover, junto do público em geral, a educação para a preservação das espécies animais e do seu habitat natural era, também, uma das principais preocupações, que rapidamente mereceu a criação de um serviço próprio, o Centro Pedagógico.
"Jardim Zoológico, dromedário" (1905)
Fotografia de Paulo Guedes, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Alan Soric (2005)
Hoje em dia, o Jardim Zoológico de Lisboa é um dos mais conceituados parques temáticos do mundo com uma das maiores colecções zoológicas: 2000 animais distribuídos por 364 espécies (54 das quais são EEP's - "Endangered Species Program").
Constituindo um importante espaço onde aliada à conservação e à educação está uma forte componente de entretenimento e diversão.
"Cemitério dos cães no Jardim Zoológico de Lisboa" (1961)
Fotografia de Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Fotografia de Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa
Material consultado para a elaboração deste post:
- Website do Jardim Zoológico de Lisboa
- Foto-biografia sobre o Palácio do Conde de Farrobo
- Website do Jardim Zoológico de Lisboa
- Foto-biografia sobre o Palácio do Conde de Farrobo
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