segunda-feira, 13 de abril de 2009

Janelas de Benfica - II





"Um gato, em casa sozinho,
sobe à janela para que, da rua, o vejam.

O sol bate nos vidros e
aquece o gato que, imóvel,
parece um objecto.

Fica assim para que o
invejem - indiferente
mesmo que o chamem.

Por não sei que previlégio,
os gatos conhecem a
eternidade."


Nuno Judíce









Desde bebé que aquele Skogkatt ali permanecia todas as tardes, à janela, espraiando-se aos raios de sol e mirando os transeuntes que por ali passavam.

Na janela daquela cozinha térrea, o gato era admirado por todos os que passavam.



Outros gatos à janela, aqui.






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