No próximo dia 12 de Janeiro, estreia, no Teatro Turim, a peça "A Voz Humana", com Ana Moreira, Raquel Dias e Margarida Cardeal.
Direitos de autor do Vídeo: A Voz Humana
A "Voz Humana" é uma peça de Teatro de Jean Cocteau, adaptada sob a forma de tragédia lírica por Francis Poulenc, em 1958.
Uma mulher, sozinha, num quarto em desordem, devastada após o seu amante a ter trocado por outra, fala com ele ao telefone uma última vez.
Partindo desta situação tristemente banal, Jean Cocteau escreveu uma mini-tragédia em um acto - um estranho "monólogo a duas vozes" feito de palavras e de silêncios (capturando todas as pequenas mentiras e falsas esperanças de uma relação terminada) - no qual o telefona joga um papel essencial.
Escreve Cocteau a propósito do telefone: "Noutros tempos, víamo-nos. Podíamos perder a cabeça, esquecer as nossas promessas, arriscar o impossível, convencer aqueles que adorávamos apenas por os abraçarmos. Um simples olhar podia mudar tudo. Mas com este aparelho, o que terminou, terminou." (***)
Uma mulher, sozinha, num quarto em desordem, devastada após o seu amante a ter trocado por outra, fala com ele ao telefone uma última vez.
Partindo desta situação tristemente banal, Jean Cocteau escreveu uma mini-tragédia em um acto - um estranho "monólogo a duas vozes" feito de palavras e de silêncios (capturando todas as pequenas mentiras e falsas esperanças de uma relação terminada) - no qual o telefona joga um papel essencial.
Escreve Cocteau a propósito do telefone: "Noutros tempos, víamo-nos. Podíamos perder a cabeça, esquecer as nossas promessas, arriscar o impossível, convencer aqueles que adorávamos apenas por os abraçarmos. Um simples olhar podia mudar tudo. Mas com este aparelho, o que terminou, terminou." (***)
(***) Texto traduzido e re-adaptado daqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário